Tudo
que eu faço nessa vida eu faço com muito amor e muita determinação. Não gosto
das coisas pela metade, se for pra ser assim deixo de lado. Tenho descendência indígena como qualquer
brasileiro, mas, também tenho o meu lado preto, nordestino e caboclo. Não rotulo raça, sou de todas as
raças.
Pois
bem, culturas em gerais foi sempre um fascínio que me instigava. Nunca fui de
ver muita televisão é algo muito raro, mas sempre quando posso assisto à Tv Cultura, gosto dessa emissora, os
documentários que ela passa são incríveis. E foi nessa emissora que em 2007
assistir um documentário indígena, já tinha um grande estima pelas lendas
indígenas por causa do programa Catalendas, mas esse documentário foi que
despertou um interesse profundo. Era um documentário sobre o Xingu e os povos
que nele habitam. Falavam das suas crenças, danças, rituais e lendas. Um
documentário maravilhoso que fez despertar em mim uma admiração indescritível.
Desde
daquele ano até hoje a minha admiração e euforia cresce a cada dia. Entrei no curso de letras com o propósito de
querer trabalhar com literatura amazônica com ênfase em narrativas orais
indígenas, mas por consequência do destino e por um presente de Deus fui me
apaixonando pela linguística e me aproximando cada vez mais do meu sonho. Tive
a oportunidade de ser aluna de uma professora incrível que não desistiu de mim
enquanto eu estava em dúvida se era isso mesmo que eu queria para minha vida.
Ela é uma pessoa muito especial que me ensinou o caminho da pesquisa e agradeço
muito a ela por eu está onde eu estou. Ela me apresentou a uma outra pessoa que
de fato é uma verdadeira mãe. Sou bastante grata a essas duas pessoas. Hoje eu
trabalho em um lugar que de fato é referencia em pesquisas em culturas e
línguas indígenas, lá eu conheci os kayapós, os ajudei na edição dos seus
vídeos foi à experiência mais incrível que eu tive, eles são fortes,
guerreiros, e trazem consigo uma vibração inexplicável. Também tive contatos
com os índios tembés e parakatejes e kyikatejês , foi também uma das
experiências mais incríveis que eu tive. Dancei e me pintei de jenipapo, me
senti uma índia de verdade.
Enfim,
admiro e respeito muito à cultura indígena. Suas raízes, tradições e costumes.
Amo a minha pesquisa, meu trabalho, meu foco. Quero ter a experiência de ir um
dia ir para uma aldeia e passar um tempo indeterminado por lá. Tenho certeza que esse sonho vai se
concretizar logo, logo. Espero que o Rio+ 20 possa de alguma forma ajudar os povos indígenas brasileiros que esses índios possam de fato mostrar ao branco como se faz um planeta sustentável e melhor.
A
força que vem do Norte
A
força do meu país
Guerreiros,
verdadeiros filhos do meu Brasil.
Verdadeiros
filhos da Natureza
Vem
ensinar ao branco a respeitar o planeta
A
respeitar a terras de vocês
Sem
projetos ignóbeis governo Federal
Respeitem
os verdadeiros donos dessa terra
Chega
de genocídios de línguas e culturas
Chega
de genocídios de indígenas
Não
se iludem não se corrompem, por coisas supérfluas
Acreditem
a Amazônia vale muito mais do que qualquer presente.
Não
vendem suas terras, não percam suas identidades, suas raízes e costumes.
Preservem
o que vocês têm de mais bonito,
A
cultura indígena precisa viver!!!