Havia felicidade, havia alegria
Todo dia era dia
Caça, pesca e colheita
Havia música tambores e dança.
Éramos livres na terra de ninguém
Éramos felizes pois a terra era de ninguém.
Mas aí sem ninguém perceber
A liberdade se foi
A vida se acabou
A terra sem dono com dono ficou.
E em terra de homem branco a infelicidade indígena se instalou
Nos perseguiu, nos feriu, nos refletiu um mundo doente
Um mundo carente, um mundo pobre, injusto e imundo.
Na terra de ninguém a natureza era vívida
Na terra do índio
O homem branco tudo poluiu
Tudo destruiu
Tudo descontruiu
Na terra de ninguém
Sangue de índio derramado
Índios exilados, censurados e ameaçados
Insatisfeito com a falta da propriedade
O homem branco capitalizou
Num mundo cheio de liberdade escravizou
E onde morava a paz;
O homem branco guerreou e matou e matou ...
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¹ Autor : Robson Coelho , com algumas adaptações minhas .
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