Diz a Lenda, que em certa época uma doença terrível atacou os índios, provocando a morte de muitos deles. Os índios que restaram pediram a ajuda de Tupã.
Tupã então passou a observar os índios e notou que os índios estavam tão tristes pela morte de suas famílias que não caçavam, pescavam, plantavam e nem dançavam mais. Comovido com os índios Tupã envia o seu protegido Japim, um pássaro de canto mágico, para alegrar e curar os índios.
E o Japim então pousou em cima de uma oca no centro da aldeia e cantou suas melodias mágicas. A beleza e variedade do canto entraram pelos ouvidos dos índios enchendo seus corações de alegrias, curando os doentes e afastando a tristeza.
Assim, os índios voltaram a fazer suas atividades diárias como caçar, pescar, dançar.... Tupã então chama o Japim de volta, mas os índios pedem a Tupã que deixe o Japim junto deles para alegrar suas vidas todos os dias. Tupã concorda e deixa o Japim.
O Japim cantava todos os dias e os índios estavam felizes. Assim o Japim passou a ser venerado como um santo. Era tanta a bajulação em cima do Japim que ele ficou convencido e passou a se sentir um rei. Até o ponto que já não mais cantava na aldeia, vivia pelas matas passeando e imitando os outros pássaros, mas como o seu canto era mágico ele sempre cantava melhor do que os que ele imitava.
O Japim sentia-se superior a todos os outros pássaros por ser o protegido de Tupã, por ser o seu canto o mais bonito de todos e não se misturava com os outros a não ser para desprezá-los.
Tanto fez o Japim que um dia Tupã ficou muito zangado e o castigou retirando a sua proteção e seu canto mágico, agora ele só permite que o Japim imite o canto dos outros pássaros, porém sem perfeição.
Quando as outras aves perceberam o que tinha ocorrido, passaram a rir e a atacar o Japim desmanchando seus ninhos e quebrando seus ovos, obrigando ao Japim fazer o seu ninho sempre próximo aos vespeiros e com isso sempre tomar ferroadas. E é por isso que o Japim só imita outras aves e faz seus ninhos muito próximos de colméias de vespas e abelhas.
Olá! hoje ouvi a história do japim, estou trabalhando no Amazonas e me encanto com as lendas e mitos que encontro por aqui, hoje pude ouvir o canto misturado do japim e ouvir a lenda dele que ele imita muitos animais até sapo, só não imita o tango-do-pará porque o tango matou o pai dele, é o que conta os antigos aqui. O que que é carimbó, matinta e pavulagem? Muito lindo seu blog. Abraço, Bruno Rocha
ResponderExcluirNossa Bruno, muito obrigada pelo seu comentário. Fico muito feliz por você está se encantando com Amazônia, uma terra linda e rica. Falando do Japim, ele imita varios sons sim por causa do cartigo que Tupã deu à ele, pois bem. O carimbó é uma dança extraordinária do Pará, que se origina dos índios tupinambás segundo os historiadores e se aperfeiçoou com os escravos com seus batuques africanos. É uma dança bonita e encantadora. O carimbo prevalece no Pará e os turista quando vem aqui se encantam com essa dança típica da região.
ResponderExcluirA matinta é uma assombração que alguns aqui falam que é uma pássaro, outros que é o saci e outros que é uma velha. Não se sabe bem, mais uma coisa é certa à matinta gosta de aterrorizar os caboclos, causando-lhes medo e horror.Eu fiz uma postagem sobre ela no blog no mês de dezembro está aqui o link(http://magistrifilosoficos.blogspot.com/2010/12/matina-preta-velha-mae-maluca-pe-de.html)
ResponderExcluirA Matinta é uma espécie de duende da floresta. Meu pai possuia muitas terras no Rio Guamá. Uma madrugada levantou e colocou o farol de camisa para o lado de fora da casa iluminando toda a campina. Murmurou: - Agora queria ver a Matinta. Inexplicavelmente, a luz do farol foi diminuindo até apagar. Nesse instante a Matinta soltou seu apito forte como se estivesse ali dentro da casa. Feliciano capataz do velho que cochilava ali na rede, comentou: - É seu Timotheo, a Matinta lhe deu uma nota! O velho que era destemido sorriu do comentário, pegou o fósforo, acendeu o farol de primeira. Vái explicar...
ExcluirO Pavulagem, pra ser mais específico o Arraial do Pavulagem, é um grupo de compositores que cantam músicas pra valorizar as raízes do Pará está a mais de 23 anos arrastando pessoas com chapéus de fitas, que começa na escadinha da estão das Docas até chegar à Praça da República aonde começa a festa mais linda do mês de junho.
ResponderExcluirnão coloca só a lenda, coloca informações!
ResponderExcluiracessa:fanaticasporjurtindrewbieber.blogspot.com
ResponderExcluirQue tipo de informações você gostaria de saber?
ResponderExcluireu estudo em maringa no 5 ano e a minha professora passou a lenda, e esta igualzinho a sua explicaçao!
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