Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis"
(Chico Buarque)
A vida nos traça caminhos estranhos, caminhos sem volta, caminhos sem fim, o futuro é tão incerto, tão louco que é chega ser inconstante. Tudo passa, hoje posso dizer isso, mas como o futuro é incerto, não posso dar certeza. O mundo dar voltas, a vida é mutação, nada é constante, as coisas mudam. Entretanto o que não muda é a forma de como somos, quem entende de arquétipo de orixás sabe que eu tô falando.
Sou filha de Iansã com Ogum dois orixás guerreiros e de sangue quente. Iansã é a tempestade, o vento, o fogo, Ogum é metal, ferro, floresta e estrada, forças da natureza. Os dois entraram na minha vida com um propósito fazer eu conhecer eu mesmo, o meu eu mais profundo, o eu desconhecido. E de fato fizeram e fazem transformações na minha vida. Entretanto sei que Iansã é ciumenta e encrenqueira, também sei que Ogum adora uma briga, mas também sei que Iansã é determinada e sempre consegue o que quer, independente só o obedece a si mesmo. Ogum é aventura, perseverante e sempre vai atrás e luta pelos seu propósito. Dois orixás no qual eu herdei características fortes até no meu jeito físico. Amo meus orixás, sei que sou feita de erros, mas não justifico meu erro falando que eu ajo assim por ser de Iansã ou Ogum, eu respeito demais os dois para tentar justificar minhas faltas em cima das características deles. Também tenho Oxum, meu equilíbrio, super vaidosa, chorona e protetora, também herdei suas características, amo crianças assim como ela, mãe dos recém nascidos. Entretanto não justifico a minha fragilidade por eu ter-lá como uma das minhas cabeças, eu a respeito.
Tudo poderia ser diferente, mas não foi , desencontros às vezes fazem bem pra alma, a gente renasce!
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