Que se procriem em mim as pombo giras
Que nasçam e que morram para tornar viver meus
desejos trancados...
Pois que a noite senhora da lascívia traz com ela a
saudade de teu corpo de teu cheiro, de tua boca úmida
ávida de beijos...
Tua língua inquieta perpassa meu íntimo
Devora minha carne, devassa minha alma
Desliza teus dedos por minha pele
Marca em versos nossa historia
Meu corpo é tua tabua,
Meu sangue tua tinta
Minha vontade tua escrava
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