quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Daimon “Deus interior”



“Ninguém sabe se a morte não é o maior bem dos homens. Entretanto, todos a temem como se soubesse que é o maior dos males.”


“Não há para o homem bom, nenhum mal, quer na vida, quer na morte, e os deuses não descuidam de seu destino. O meu não é efeito do acaso, vejo claramente que era melhor para mim morrer agora e ficar livre de fadigas(...) Contudo , só tenho um pedido que lhe faça : Quando meus filhos crescerem, castiga-os , tormentai-os com os mesmíssimos tormentos que eu vos infligi, se achais  que eles estejam cuidando mais da riqueza do que da virtude ,repreendei-os, como vos fiz eu. Se fizerdes, eu terei recebido de vós a justiça” (Apologia de Sócrates , parte III Cap.XXX p.90)


Em determinadas circunstância difíceis que me encontro, veio-me a idéia sobre como Sócrates via a morte. Para algumas pessoas a morte é a coisa mais tenebrosa e para outras e a coisa mais sublime, pois estaríamos em contato com Deus.

Bem, para algumas pessoas Sócrates era Ateu, mais que na verdade não é. Sócrates tinha em seu dogma que era um Deus totalmente diferente das outros deuses da mitologia. Esse “Deus” é a fonte única da inteligência, a providência universal, algo presente no mundo e em nós. Essa divindade faz lembrar ao Deus do cristianismo.

Sócrates, em diversas passagens, interpretou sua missão como serviço a Deus e cuidando da alma. Para o filosofo a prática da virtude é o único meio de se alcançar à semelhança com Deus e essa virtude para o filosofo e a felicidade de fazer o bem.

O filosofo ponderar que ter medo da morte significar que sabemos o que não sabemos, pois sobre ela ignoramos tudo, e nem mesmo sabemos se não e um grande bem para nós. Ou um desaparecimento da consciência, um sono sem sonho, ou como outros dogmas da igreja à qual dizem que existem dois caminhos e entre eles o meio-termo que seria o purgatório. Bem é uma incógnita, pois não sabemos se a morte é um bem supremo ou um mal que aterroriza. Deus foi para Sócrates um modelo ético; ao procurar a purificação e o aperfeiçoamento da alma, a sabedoria produz uma aproximação do estado divino. Toda a sua ação purificadora e seu magistério são permeados de um sentimento: O amor, pois só ele e capaz de transformar vidas e foi nesse amor que o filosofo aperfeiçoou sua doutrina, com a esperança de atingir a virtude da felicidade.



Nenhum comentário:

Postar um comentário