As lendas para mim sempre foram algo muito especial, desde pequena sempre gostei dá forma com os índios e os caboclos da Amazônia retratavam as suas crendices. Sempre fui uma verdadeira amadora das lendas e das musicas de minha região, pois são belas é retrata de forma bem original a vida dos índios e dos caboclos. Em umas dessas minhas leituras sobre as lendas, uma chamou-me atenção. A lenda do Tamba-tajá.
Essa estória de amor é muito linda e é bem interpretada na musica do grandíssimo e admirável Waldemar Henrique. Do que sou definitivamente fã.
O compositor retrata de forma simples e singela a estória de amor proibido do índio Uiná e sua amada Acami , eles passam por situações difíceis .Mas o amor e a garra de Uiná e deslumbrante como o compositor mostra nesse trecho da musica “para o roçado, para guerra ou para morte”. Esse amor nós faz lembrar a era do romantismo que podemos ver também nas obras de Iracema de Jose de Alencar, e do indianismo de Gonçalves Dias. Vejamos a estória e depois a letra da música.
Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente, chamado Uiná. Um dia ele se apaixonou por Acamí, uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, sempre juntos.
Até que um dia a índia deu a luz à um menino, mas o menino sem vida nasceu. Triste Acamí ficou muito doente, e para maior tristeza, um dia, Acamí não pôde mais andar.
Uiná, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava.
Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.
O índio foi à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo.
Algumas luas se passaram e, ao nascer da lua cheia, no lugar aonde Uiná e Acamí deitaram, começou a brotar uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis. Era a Tamba-Tajá, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi.
O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes místicos. Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa. Mas se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresentar mais de uma folhinha em seu verso acredita-se então que existe infidelidade entre o casal.
Até que um dia a índia deu a luz à um menino, mas o menino sem vida nasceu. Triste Acamí ficou muito doente, e para maior tristeza, um dia, Acamí não pôde mais andar.
Uiná, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava.
Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.
O índio foi à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo.
Algumas luas se passaram e, ao nascer da lua cheia, no lugar aonde Uiná e Acamí deitaram, começou a brotar uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis. Era a Tamba-Tajá, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi.
O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes místicos. Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa. Mas se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresentar mais de uma folhinha em seu verso acredita-se então que existe infidelidade entre o casal.
Composição: Waldemar Henrique
Tamba-Tajá, me faz feliz
Que meu amor me queira bem
Que meu amor seja só meu, de mais ninguém
Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém
Que meu amor me queira bem
Que meu amor seja só meu, de mais ninguém
Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém
Tamba-Tajá me faz feliz
Assim o índio carregou
Sua macuxi
Para o roçado, para a guerra, para a morte
Assim carregue o nosso amor à boa sorte
Assim o índio carregou
Sua macuxi
Para o roçado, para a guerra, para a morte
Assim carregue o nosso amor à boa sorte
Tamba-Tajá...
Que ninguém mais possa beijar o que beijei
Que ninguém mais escute aquilo que escutei
Nem possa olhar dentro dos olhos que olhei
Tamba-Tajá...
Que ninguém mais possa beijar o que beijei
Que ninguém mais escute aquilo que escutei
Nem possa olhar dentro dos olhos que olhei
Tamba-Tajá...
Espero que voces gostem . Beijoos !
Nenhum comentário:
Postar um comentário