sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vodcka...pensamentos...Alice








Apenas um conto...



Vodka...
Alice menina mulher, independente , olhos castanhos, cabelos lisos, morena , tem 25 anos, mora só no bairro da Pedreira. Chega sempre do trabalho cansada das rotinas do dia a dia, trabalha numa empresa privada  super conceituada em Belém. Como de costume bebe sua bebida predileta; vodca. Acompanhada dessa bebida forte, quente e gostosa.  Alice pensa...
- Como essa bebida me envolve aos poucos até me possuir de uma forma intensa.  São exatamente 02: 33 e estou possuída de vodca. Cheguei em minha casa como era de costume liguei o som e acompanhada no embalo de Ne me  quitte pas, sinto o desejo me possuir de forma intensa, ileso e louco. Sinto desejos incontroláveis, tenho necessidades, liberdades, prazeres...
Eu Alice, tive um caso de 4 anos com um homem que me fez cair o chão, bagunçou o meu interior e me deixava doida, meu mandingueiro  que me levava aos céus em frações de segundos. Ele fazia em mim o que a vodca está fazendo nesse exato momento, me deixava louca, fogosa, excitada. Ele era a minha armadilha, meu sonho de prazer, meu consumo. Qualidade certificada. Foi o primeiro a me mostrar o caminho do prazer, foi o primeiro a me tocar, foi o primeiro a me amar. Sonhei com ele por essa manhã, senti saudades, vontades.
Tínhamos um namoro louco, ele era casado e eu nova tinhas apenas 17 anos. Mas, ele não era casado com qualquer pessoa, ele era casado com minha tia, minha doce tia que quando eu ia pra sua casa era apenas com o intuito de seduzir seu marido, coitada, mal imaginava o caso que estava acontecendo nos seu próprio teto.  

Eu sempre fui uma pessoa impulsiva, dada ao gozo, que simplesmente faz o que dá vontade, independente. Mas o marido da minha tia, não. Ele era bem mais velho, tranquilo, tinha medo e pensava demais, tinha receio que minha família descobrisse. (às vezes me tratava como filha- eu odiava isso). Ele falava que eu tinha um jeito de menina atrevida, cara de sapeca e que o deixava louco, mas, achava que tinha que colocar limites para eu não sofrer consequências mais tarde, bem sei as consequências ao qual eu sofri. Mas, eu era nova não me importava muito no que ele falava, sempre fiz aquilo que me desse prazer, nunca deixei passar vontade, o meu julgamento eu mesmo fazia é assim até hoje...  
Mas, na cama não tinha limites. Nós fazíamos sexo como ninguém, ele me beijava e me chupava ardentemente, batia o meu quadril muito bem. De fato sabia bater de jeito, sabia me dar prazer, um prazer diferente o dom de me fazer gozar toda hora, em qualquer posição. Seu tapa era forte e seguro. Dava-me prazer, muito prazer ao ponto de me levar ao ápice dos orgasmos. Lembranças, desejos orgamos...Saudades do meu eterno amante. Aprendi muito com ele, na cama eu era a rainha e ele meu servo, com ele tive os melhores momentos, os melhores prazeres, os melhores gozos. E já se vão 10 anos dessa loucura, desse amor proibido e do prazer louco que um tinha pelo outro.

Nosso romance acabou, pois se foi, morreu assassinado levando minha tia junto. Ainda ao som de “Ne me quitte pas” e com o ultimo copo de vodca me possuindo , a campainha toca é meu novo amante, meu novo gozo, meu novo caso. Mas um casado, meu chefe !


"Embassa a minha bossa"...

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