sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano novo ! ;)

Nossa! Quantas coisas boas 2010 me propôs, tantas felicidades e alegrias que me deixaram irradiante de prosperidade. Só tenho agradecer a Deus por uno ano repleto de benções e sonhos realizados. (Vou fazer uma lista de agradecimento a Deus) J

1º Quero agradecer por mais um ano de vida e saúde
2º Agradecer por ter realizado o meu sonho de passar no vestibular
3º Por estudar na Ufpa, mesmo com todos os seus problemas. Eu há amo.
4º Por fazer parte do curso de letras. Que eu também amo demasiadamente
5º Pela saúde da minha avó. Muito obrigada, por dar fortaleza a ela, e por ela ser perseverante em sua luta.
6º Pela saúde dos meus pais e dos meus irmãos
7º Pela alegria que eu vi nos olhos de uma criança
8º Pelas amizades que se fortalece a cada dia
9º Por ter recebido um abraço bem caloroso das pessoas que eu gosto
10º Pela tua vitamina B.O (bíblia e oração)
11º Por momentos de Alegria com os meus amigos e familiares
12º Pelos ensinamentos que eu recebi dos meus grandes mestres
13º Por ter conhecido Clarice em seus livros
14º Pela literatura, que cada dia que passar eu há amo muito.
15º Pela natureza linda.
16º Por ter aprendido com os meus erros
17º Pela entrega das águas no círio, foi lindo e esplêndido.
18ºPela Dudinha, que está crescendo cada vez mais linda e fofa.
19º Pela Amazônia
20º Pelos os índios, que eles possam sempre prevalecer a suas raízes e cultura.

E dizer que eu sou a pessoa mais abençoada do mundo. E que em 2011 possa ser uma continuação de 2010 que mesmo sendo um ano de perdas em minha família, foi um ano muito bom e perfeito.


Para 2011 eu só peço que às pessoas possam ser mais humilde, e que a bondade, solidariedade, cordialidade, generosidade e o amor ao próximo possam está em nossos corações. Que 2011 seja repleto de prosperidade e saúde para todos nós caro (os) leitores do blog.

Um grande beijo e fiquem com Deus nosso senhor.

Carpe Diem ;)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Eu sou filha dessa terra !



Amazônia, minha terra
Amazônia, meu amor
Terra linda, terra bela
Terra do meu senhor.

Amazônia, minha Selva.
Como é rico o teu cenário
Com tuas lendas e encantos
Com teus fascínios e beleza

Deixa-me maravilhada
Em todas as estórias do teu povo
Dos xamanismo das tuas etnias indígenas
Que me deixa em deslumbre
A cada ritual a cada tradição.

Amazônia, terra bela 
Tu és a voz que ecoar o meu cantar
A energia de ser do extremo norte
E dizer que é lindo te admirar
È lindo te amar

Abençoe Tupã
Todo o amor há em mim
Para que Amazônia possa florescer
Na alegria dos curumins.

Etnia Xikrin usa o cinema para perpetuar sua cultura.

Retirei essa noticia do jornal O Liberal, que ressalta a perpetuação da cultura indígena da etnia Xikrin.


“Índios da etnia Xikrin do Kateté, que habitam uma região situada a 450 quilômetros de Marabá, criaram o grupo audiovisual intitulado "Mekaron Opoidjo Ipey" - o equivalente a cineastas indígenas, em português. O projeto tem o objetivo principal de registrar a cultura e tradição da etnia. A criação do grupo foi estimulada pela Associação Indígena Porekrô, que, através do seu Ponto de Cultura Aldeia Digital, promove na comunidade um grande projeto, que terá a duração de três anos, com oficinas de formação em cinema.
De acordo com Bemaiti Xikrin, presidente da Porekrô, a iniciativa deverá mostrar à sociedade não indígena a riqueza e a beleza das festas e tradições da etnia. A primeira oficina do projeto foi realizada neste mês, pelo premiado cineasta Ronaldo Rosa. Durante cinco dias, ele ministrou oficina de roteiro com carga horária de 30 horas aula, tendo reunido 25 jovens indígenas.
Ronaldo Rosa afirmou que os indígenas assimilaram bem o que é um roteiro e sua construção, situação que vai facilitar todo o processo da capacitação em audiovisual. O cineasta ressaltou que durante os dias de oficina na aldeia Kateté foi possível fazer na prática o que foi aprendido em sala de aula, através do registro das manifestações culturais que estavam acontecendo no local, como a festa do Maribondo, que é o rito de passagem do guerreiro Xikrin.
Aproveitando as atividades de formação em audiovisual, o Ponto de Cultura Aldeia Digital lançou na comunidade o projeto “Mekaron Pront - que quer dizer cinema em movimento”. O projeto vai promover, aos sábados, sessões de cinema ao ar livre no pátio central da aldeia. A sessão de inauguração contou com a participação de centenas de membros da comunidade, que ficaram maravilhados com a novidade. Na ocasião, o público acompanhou a exibição de documentários sobre a cultura dos povos indígenas brasileiros.
De acordo com Kaituky Xikrin, o projeto tem como finalidade a exibição e democratização do material produzido por membros da comunidade, que mostram as celebrações, rituais, festas e demais tradições da etnia.”

 FONTE: CORREA, Evandro. Etnia Xikrin usa o cinema para perpetuar sua cultura. O liberal. Belém, 26 dez. 2010. Opinião, Atualidades, p.3


Esse tipo de projeto é muito importante para prevalecer à cultura indígena, pelo fato de mostrar de forma bem espontânea seus traços e tradições que não podem ser esquecido pela a sociedade e o governo. Ensejo dizer que a cultura indígena é de extrema importância para mim e esse grande projeto do cineasta Ronaldo Rosa de regaste e colocar em documentário as tradições da etnia Xikrin; possa mostrar de forma oriunda as riquezas e belezas dos seus rituais e festas. E que elas não podem ser esquecidas ou banalizadas pelo o governo e pela sociedade.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Reflita..

A cena se passa no Pirceu. Alguns amigos reúnem-se em casa de Céfalo, pai do orador Lísias, e a conversação inicia-se entre Céfalo e Sócrates  acerca da velhice e sobre os receios gerados pela aproximação da morte.Daí a conversação deriva para a justiça. Céfalo retira-se para prestar sacrifico aos deuses e seu filho Polermaco propõe uma definição da justiça tomada a Sinônides-dar a cada um o que é devido- que Sócrates critica com a sua costumada ironia .
O orador Trasímaco entra na conversação para defender a idéia de que a justiça se define pelo interrese do mais forte, e que a injustiça é mais vantajosa do que a justiça. Sócrates, refuta-o e insiste principalmente no fato de que sem justiça, sociedade alguma e possível. (Livro I- a República Platão)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz natal hohoho !


Que neste natal possa prevalecer o amor, a fraternidade, solidariedade.
E o amor que está adormecido dentro de nós, possa acordar para a vida.
Desejo a todos um Feliz Natal :)
Que Deus ilumine sempre a cada um de nós !

Beijoos :*



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As línguas indígenas ¹

"A língua é o meio básico de organização da experiência e do conhecimento humanos. Quando falamos em língua, falamos também da cultura e da história de um povo. Por meio da língua, podemos conhecer todo um universo cultural, ou seja, o conjunto de respostas que um povo dá às experiências por ele vividas e aos desafios que encontra ao longo do tempo.
Há várias maneiras de se classificar as línguas. Os lingüistas atuais consideram como mais apropriada a classificação do tipo genético. Eles só recorrem a outros tipos de classificação quando não há dados suficientes para realizar a classificação por meio do critério genético.
Na classificação genética, reúnem-se numa mesma classe as línguas que tenham tido origem comum numa outra língua mais antiga, já extinta. Desta forma, as línguas faladas pelos diversos povos da Terra são agrupadas em famílias lingüísticas, e estas famílias são reunidas em troncos lingüísticos, sempre buscando a origem comum numa língua anterior.
Embora o português seja a língua oficial no Brasil, deve haver por volta de outras 200 línguas faladas regularmente por segmentos da população. Um exemplo são os descendentes de imigrantes italianos, japoneses etc., que em determinados contextos falam a língua materna.
Ainda hoje, muitos índios falam unicamente sua língua, desconhecendo o português. Outros tantos falam o português como sua segunda língua. O lingüista brasileiro Aryon Dall'Igna Rodrigues estabeleceu uma classificação das línguas indígenas faladas no Brasil, sendo esta a mais utilizada pela comunidade científica que se dedica aos estudos pertinentes às populações indígenas.
As línguas são agrupadas em famílias, classificadas como pertencentes aos troncos Tupi, Macro-Jê e Aruak. Há Famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. São elas: Karib, Pano, Maku, Yanoama, Mura, Tukano, Katukina, Txapakura, Nambikwara e Guaikuru.
Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas pelos lingüistas dentro de nenhuma família, permanecendo não-classificadas ou isoladas, como a língua falada pelos Tükúna, a língua dos Trumái, a dos Irântxe etc.
Ainda existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos Krikatí, Ramkokamekrá (Canela), Apinayé, Krahó, Gavião (do Pará), Pükobyê e Apaniekrá (Canela), que são, todos, dialetos diferentes da língua Timbira.
Há sociedades indígenas que, por viverem em contato com a sociedade brasileira há muito tempo, acabaram por perder sua língua original e por falar somente o português. De algumas dessas línguas não mais faladas ficaram registros de grupos de vocábulos e informações esparsas, que nem sempre permitem aos lingüistas suficiente conhecimento para classificá-las em alguma família. De algumas outras línguas, não ficaram nem resquícios.
Estima-se que cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes eram faladas no Brasil há 500 anos. Hoje são 180, número que exclui aquelas faladas pelos índios isolados, uma vez que eles não estão em contato com a sociedade brasileira e suas línguas ainda não puderam ser estudadas e conhecidas.
Ressalte-se que o fato de duas sociedades indígenas falarem línguas pertencentes a uma mesma família não faz com que seus membros consigam entender-se mutuamente. Um exemplo disso se dá entre o português e o francês: ambas são línguas românicas ou neolatinas, mas os falantes das duas línguas não se entendem, apesar das muitas semelhanças lingüísticas existentes entre ambas.
É importante lembrar que o desaparecimento de tantas línguas representa uma enorme perda para a humanidade, pois cada uma delas expressa todo um universo cultural, uma vasta gama de conhecimentos, uma forma única de se encarar a vida e o mundo."

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O lamento indígena¹


Havia felicidade, havia alegria
Todo dia era dia
Caça, pesca e colheita
Havia música tambores e dança.

Éramos livres na terra de ninguém
Éramos felizes pois a terra era de ninguém.

Mas aí sem ninguém perceber
A liberdade se foi
A vida se acabou
A terra sem dono com dono ficou.

E em terra de homem branco a infelicidade indígena se instalou
Nos perseguiu, nos feriu, nos refletiu um mundo doente
Um mundo carente, um mundo pobre, injusto e imundo.

Na terra de ninguém a natureza era vívida
Na terra do índio
O homem branco tudo poluiu
Tudo destruiu
Tudo descontruiu

Na terra de ninguém
Sangue de índio derramado
Índios exilados, censurados e ameaçados

Insatisfeito com a falta da propriedade
O homem branco capitalizou
Num mundo cheio de liberdade escravizou
E onde morava a paz;
O homem branco guerreou e matou e matou ...

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¹ Autor : Robson Coelho , com algumas adaptações minhas .

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sou Escorpião. (autobiografia)

Sou tão misteriosa que nem eu mesma me entendo.
Adoro sentir o perigo, isso me excita sem dimensão.
Sou chorona, brigona, chata mais tenho dentro de mim, uma altruísta que transcende o entender, e por causa dessa altruísta que às vezes (ou quase sempre) me deixam pra trás.
Talvez eu tenha que aprender a ser mais malvadinha.
Odeio viver na calmaria, adoro transformações.
Também sou ansiosa, exigente, teimosa, odeio adulações como qualquer escorpião.
Não gosto de ser contrariada, nem que indague a minha vida.
Sou antagônica, vingativa, sarcástica. Tenho opulências de desejos dentro de mim.
Nasci em outubro, carrego na alma um escorpião cheio de prazer e paixão.
Já morri várias vezes, e renasci em todas elas.
Adoro sentir o amor, mesmo sabendo que ele é apenas uma ilusão, que deixa o coração sem razão.
Sou ciumenta com as pessoas que eu amo, e faço tudo por elas.
Tenho o veneno mais louco, insano, e intenso.
Não se preocupe com o veneno ele não mata só deixa em deslumbre com uma pintada de excitação, e os prazeres mais sublimes de um escorpião.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Coração insensato


Ah! coração;
Por que se enganas
Com tanta ilusão?
Esse desejo é um grande tormento.
Para o meu triste coração.
Que não consegue viver em paz
Nessa triste utopia
Que é a paixão!


Joã e Maria .

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três.

Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês.

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz.

E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país.

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido.

Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido.

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim.

Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim.




Grande é o Chico, que transforma suas músicas em uma eterna poesia ! beijoos :*

domingo, 5 de dezembro de 2010

"Matina, preta velha, mãe maluca, pé de pato"

Waldemar Henrique-Matintaperera

Matintaperera chegou na clareira e logo silvou
No fundo do quarto...
Manduca Torquato de medo gelou
Matinta quer fumo, quer fumo,
migado, meloso,melado que dê muito sumo
Torquato não pita não masca, e nem cheira.
Matintaperera vai tê-la bonita.
Matintaperera de tardinha vem buscar
O tabaco que ontem à noite eu prometi

Queira Deus ela não venha me agoirar
Queira Deus ela não venha me agoirar
Matina, preta velha, mãe maluca, pé de pato.
Queira Deus ela não venha me agoirar

Matintaperera chegou na clareira e logo silvou
No fundo do quarto...
Manduca Torquato de medo gelou
Que noite infernal, soaram gemidos
resmungos, bulidos, do gênio de mal
E até de manhã...
bem perto da choça...
A fúnebre troça de um vesgo acáuan !


Dizem que a matintaperera é uma velha, outros dizem que é um pássaro. Não se sabe ao certo quem ela é; mas uma coisa é verdade, matinta dá medo, ela me causa arrepios e começo a rezar o credo.

Quando ouvires um assovio; é ela pedindo tabaco, e se não der, a matinta fica furiosa e começa a perseguir e assombrar aquele que não cumpre com sua palavra. Dizem que quando está no leito de morte, ela oferece para a pessoa dizendo: “Quem quer quem quer” e se a pessoa disser “eu quero”, será a nova matinta.

Em Belém, e, em outras redondezas do Pará já ouvi muitas estórias da velha matinta. Estórias que causa muito terror e horror.

Três Maneiras ¹ de prender a Matintaperera

              I.      Quando a matintaperera passar na fronte de uma casa a pessoa que a ouvir assoviando deve deixar a matinta chegar bem perto da porta e trancá-la com a chave da porta, dando duas voltas na fechadura. A matinta cai imobilizada.

           II.      Quando a matintaperera passar voando e assoviar, pegar uma tocha de fogo e colocar em uma poça d’ água. A matinta cai no chão.

         III.      Quando a matinta assoviar, dizer bem alto: Vem buscar tabaco!

        No dia seguinte, a mulher que vier pedir tabaco, é a matintaperera.



¹ Autoria de Flavio Ferreira.

beijos :*

sábado, 4 de dezembro de 2010



"Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças."
Paulo Coelho