quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um sonho de amor...





Sonhei que te amava.
Era o beijo mais quente.
O sexo mais intenso.
O Desejo mais ardente...

Bendito seja Eros.
Que criou amor...
Quero-te, e almejo o teu corpo.

Tua inteligência me encanta.
Tua voz me deixa em êxtase.
Adoro o jeito que me tocas.
E nas minhas fantasias.
Eu penso em você o tempo todo.

Eu estou tão acorrentada nesse seu amor.
Deixe-me ir, me deixe respirar.
Saia das minhas fantasias.
E me deixe livre sem suplício...




"Erotismos não e vulgaridade em nem um momento, A diferença entre sensualidade e vulgaridade corresponderia respectivamente à ousadia erótica e pornográfica. Podemos entender o erotismo, o estilo sensual, como um fenômeno indireto, de caráter ambíguo, como uma translucidez, a abertura insinuada e não revelada por inteiro. Por outro lado, a pornografia, o decurso vulgar, é o comportamento direto, de característica indubitável, como a transparência total, inteiramente declarada."

Os dois níveis são excitantes, mas os que preferem o critério de exibição explícita e resoluta limitam as abstrações. Quem se delicia com a ação erótica, mais velada, duvidosa, expande a subjetividade. Acho bem interessante à literatura erótica, pois retrata de forma bem original a sociedades e seus pudores. Nelson Rodrigues com vestido de noiva e Mario Donato com presença de Anita. São autores consagrados que retratam essa forma de ver a sociedade sem pudores com sarcasmos e muito erotismo.

Então, por favor, não pense que este poema é algo vulgar, pois seria uma verdadeira alienação de tal assunto.

OBs :  Não tem nada de pessoal, há não ser o sentimento da poesia. O poema eu fiz retratado em um conto que eu li . Beijos.

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