quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sonhos...

Os sonhos são engraçados, eles nos envolvem de uma forma que às vezes penso que estou vivendo em outro mundo, ou melhor, no mesmo mundo, mas com um toque de diferença. Isso é estranho. Entretanto, madrugada de ontem rendeu muito, dormir e acordar com libidos não é uma tarefa fácil, é difícil, pois quanto mais o desejo aumenta, mais ele vai te asfixiando e começa fazer parte até nos momentos de descansos, ele não te deixa em paz, nem por um momento, nem por um instante. Quando estou assim cheia de desejos acorrentados, que me desconcentra de forma indescritível, eu escrevo, pois as palavras são algo que expressam até os sentimentos ou desejos mais obscuro. Sei que não adianta tanto, pois até nos sonhos eles me perseguem, ameniza na hora da escrita, mas depois voltam com uma intensidade muito maior. Não sei o que tá acontecendo, mas estou me sentido assim esses dias. Sonhos loucos que me perseguem todas as noites que me faz acorda no meio na madruga com aquela respiração ofegante, coração batendo acelerado, e aquele desejo que não passa.

E foi assim que eu escrevi Desejos Aprisionados , quando o escrevi a excitação se apoderou de mim de uma forma incrível, mas como eu sou paradoxal, e mesmo ela se apoderando de mim de forma maravilhosa, vinha àquela ânsia, aqueles desejos de libertação que chegar a ser um suplício por parecer não ter fim.  A poesia não surge do nada, ela sempre vai surgir de um sentido, inspiração ou um desejo. A minha poesia surgiu de um sonho, um sonho que me persegue dia e noite, faz-me escrava dele. Dizem que os sonhos retratam os teus desejos mais intensos, e na madrugada de hoje tive essa conclusão. O meu sonho foi bem intenso, foi um sonho lindo cheios de desejos e tesão, um sonho que me levou ao céu, e me fez sentir o verdadeiro sentido do prazer, mas como tudo que é bom dura pouco. Acordei pela manhã, e estava com o coração acelerado, respiração ofegante e com um calor ardente. Por um minuto me senti livre desse desejo. Doce engano, ele ainda está dentro de mim. Aprisionando-me e me escravizando. Mas agora, de forma mais intensa.
Desculpe precisava escrever...  

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