sábado, 30 de abril de 2011

Caio Fernando Abre

''Querendo dizer que não, que agora não, que desse jeito não, que assim não, que não mais, quem sabe nunca.''

''De repente a gente se encontra numa esquina,
num outro planeta,
no meio duma festa ou duma fossa,
a gente se encontra, tenho certeza.''

''Vai menina, fecha os olhos.
Solta os cabelos. Joga a vida.
Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta. Como quem brinca somente.''

''Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.''

''Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… Dizer que te considero e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje de ontem, de sempre e de nunca), é sincero.''

O sol brilha tanto lá fora, o céu tá tão azul e a vida tão divertida que não vale a pena lamentar!

Porque já não temos mais idade para, drasticamente, usarmos palavras grandiloquentes como "sempre" ou "nunca".
Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos.
E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar".
Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.



2 comentários:

  1. Gostei do 'subtitle'! Espero que voltes a escrever mais, com as tuas próprias palavras e sentimentos. É sempre bom matar a saudade, pelo menos assim.

    Beijos,
    Adrian Barbosa.

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  2. Adrian,

    Estava meio sem tempo para postagem o motivo segue acima desda postagem.

    Beijos
    Camille Miranda

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