sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Crise do conhecimento do homem sobre si mesmo ( Ernst Cassirer)

Lendo um texto do Ernst Cassirer, eu o achei muito interessante, pois retrata o homem sempre em crise consigo mesmo. O texto começa sobre a indagação do homem em querer saber sobre si mesmo, pois apesar de todos os conflitos travados entre as escolas filosóficas esse é o único objetivo inalterado e inabalado. O texto abordar também que até o mais cético sabem a importância do conhecimento próprio.

Bem, sabemos que o cético que duvidar de tudo, mas ele não irá dizer que a verdade não existe, por isso tornaria uma refutação. Ele diz que não conseguiremos lhe dar uma boa justificação do que afirmamos ser verdadeiro, é que o conhecimento é ponto sobre qual recai a dúvida, então a justificação e algo realizável e alcançável, precisando apenas de uma única verdade, e essa verdade é a nossa existência, pois se pensamos logo existimos. Entretanto o autor mostra que a melhor forma de se livrar contra o ceticismo e o método da introspecção, mas estudioso da psicologia afirmam que tal método é muito precário, porem é impossível suprimi-lo ou elimina-lo, pois sem a introspecção, sem a percepção imediata dos sentimentos, emoções e pensamentos, não poderíamos sequer definir o campo da psicologia humana.

O autor faz uma abordagem sobre Aristóteles, falando que todo homem por natureza deseja saber, prova disso e os nossos sentidos. E acima de todos os sentidos o mais importante é o da visão, pois não só irá servi para vermos as nossas ações, mas também porque tudo que nós fizemos gostamos de ver, é por isso que  razão deste sentido é o principal entre todos. Esse abordagem do conhecimento humano se originar da natureza podemos encontrar logo no começo da Metafísica. Ao mesmo tempo o autor fala que essa passagem entra em contraposição platônica. Em Platão, a vida dos sentidos e a do intelecto estão separados por vasto e intransponível abismo. O conhecimento é a verdade pertence a uma ordem trascedental ao domínio de idéias puras e eternas.

A condiçao sine qua non, “conhece-te a ti mesmo” é um imperativo categórico, lei religiosa é moral básica. Sócrates fundou a sua vida sobre o perfeito conhecimento do homem em si mesmo e adotou a dialogo para abordamos o conhecimento da natureza humana , a verdade é filha do pensamento dialético e só pode ser obtida por conseguinte e constante cooperação do assunto em mútua interrogação e respota , pois o homem é a criatura que está sempre a procura de si mesmo , como dizia Sócrates .

O texto é interressante pois entenderemos que o homem apesar de querer todas explicações pra entender ele mesmo , sempre recai a algo obscuro e paradoxo, pois cada pensador nos dá explicaçoes diferentes uma das outras e se contradizem muitas vezes, a única verdade que esse texto agradabilíssimo trouxe-me é que nós estamos sempre a procura de nós mesmo e que estamos sempre em crise com os nosso conhecimentos.

O texto abordas outros filosofos como Pascal, Santo Agostinho,Tomás de Aquino, Marco Aurélio, Giodarno Bruno etc. Irei falar sobre esses grandes mestres em outras ocasiões com mais afinco e esforço .


Beijos.
Uma otima sexta para todos vocês queridos leitores .

Um comentário:

  1. todos esse filosofos tentarão esplicar que o homem tem diferentes formas de olhar o seu eu...
    No entanto a razão os confunde em um olhar racional.

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